Prorrogadas as inscrições para Prêmio Gustav Salinger de Empreendedorismo
Foram prorrogadas até esta quarta-feira, dia 9 de outubro, as inscrições para a 23ª...
A segurança pública em Santa Catarina foi um dos temas da Reunião Conjunta do Conselho Deliberativo, Fiscal, Superior e Diretoria da Acib nesta segunda-feira, dia 11. O evento contou com a presença do Delegado Geral de Polícia Civil do Estado de Santa Catarina, Dr. Paulo Norberto Koerich. Ele apresentou a estrutura da Polícia Civil catarinense; explicou sobre o papel da corporação, de agir quando outras instituições não obtiveram êxito; e tratou de assuntos relacionados à segurança pública em SC. Além disso, apresentou novidades como a Delegacia Virtual, que permite o registro de Boletins de Ocorrência via internet ou denúncia anônimas que auxiliam na elucidação de crimes. Interessados podem efetuar denúncias pelo número whatsapp da Polícia Civil (48) 98844-0111 e o disque denúncia 181.
O efetivo da Polícia Civil em SC hoje é de 3.455 profissionais, entre delegado de polícia, agente de polícia, escrivão e psicólogo policial. O número, conforme explicou Koerich, representa um déficit de 54% no quadro de delegados, além de carência também em demais funções. Ele destacou ainda as dificuldades com relação à frota de automóveis, que é como a dos civis e dificulta muito as operações policiais.
Apesar das dificuldades, Koerich apresentou ações em busca da eficiência e mostrou que a resolubilidade dos homicídios em Santa Catarina está acima da média, com 56% dos casos resolvidos em 2018 e uma média geral de 75% de resolução dos casos.
Em 2018, foram registrados em SC 545 homicídios dolosos, 29 latrocínios, 8.128 roubos e 66.839 furtos. Em Blumenau, os números foram 36, 2, 417 e 4.274, respectivamente.
Com relação aos policiais lotados na cidade, Koerich foi enfático. “O ideal seria o dobro ou o triplo desse número”. Em 2018, a resolubilidade de homicídios em Blumenau foi de 57%. “Não houve uma preocupação da recomposição de efetivo na Polícia Civil, por isso, precisamos de uma política de Estado de segurança pública e isso só vai acontecer se o Congresso Nacional quiser”, destacou Koerich, comentando sobre as amarras existentes no dia a dia da corporação em Santa Catarina.
“Mas, mesmo com toda dificuldade, vamos continuar trabalhando e vamos cumprir nossa missão em relação a quem quer que seja, sem qualquer temor. Estamos aqui para cumprir a lei, servir à sociedade e ao Estado”, finalizou.