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Ciclos de Invenções ao longo dos anos 1800 até 2050, ondas de evolução da gestão da inovação, metodologias Lean Innovation e Design Thinking, inovação e visão da gestão da inovação em horizontes estratégicos foram temas debatidos nesta sexta-feira (17), na primeira palestra presencial desde o início da pandemia organizada pelo Núcleo de Inovação da Associação Empresarial de Blumenau, em parceria com a Fundação Fritz Müller
Na visão do palestrante, Ricardo Grzybowski, especialista em gestão da inovação, existem boas práticas para gestão da inovação, sendo posicionamento estratégico, ciclos de crescimento, segurança psicológica, ambidestria organizacional, governança da inovação e posicionamento estratégico. “Todas essas abordagens são importantes, não achem que a inovação é só criatividade, é principalmente disciplina”, comentou.
“Para ser um inovador bem sucedido é preciso ser explícito sobre a ambição de inovação e em seguida organizar e executar adequadamente, além de olhar não só para inovação de produto para transformar outros elementos do sistema do negócio. Outro tópico importante é não se deixar enganar pela importância mítica da criatividade, é preciso se concentrar na disciplina. É preciso também sempre começar pela experiência do usuário, na forma de explorar, avaliar e construir nova inovações”, revelou.
Ondas da evolução
De acordo com Grzybowski, o economista Joseph Shumpeter é uma grande fonte da inovação. Foi ele quem desenvolveu a teoria dos ciclos de inovação, registrando o termo “Destruição Criativa”, em 1942. Shumpeter foi quem pesquisou o papel da inovação em relação aos ciclos longos de negócios. A inovação passou por longas ondas, sendo:
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D): grande investimento em pesquisas e desenvolvimento como forma de fazer a inovação. “Algumas empresas que adotaram essa abordagem são Bosch, Xerox e Embraco”, informou.
Inovação Aberta: conhecimento para gerar a inovação que não precisa ter origem apenas na empresa. Algumas empresas que adotaram essa abordagem são P&G e Natura”, informou.
Design Thinking: tem o usuário como principal alavanca de insights para o esforço inovativo. “Algumas empresas que adotaram essa abordagem são Alpargatas e IDEO”, informou.
Startups: é a conexão com o ecossistema empreendedor e a inovação como modelo de negócios. “Algumas empresas que adotaram essa abordagem são Google, Amazon, Airbnb”, informou.
Data Innovation: é a ciência de dados, ou seja, inteligência artificial. “Algumas empresas que adotaram essa abordagem são Facebook e IBM”, informou.
Dez tipos de inovação
O especialista destacou que é preciso olhar para além da inovação de produtos para transformar outros elementos do negócios.Existem dez tipos de inovação sendo modelo de lucro, caminho pela qual se faz dinheiro; rede, sendo a conexão para criar valor; estrutura, é o alinhamento de conhecimentos e ativos; processo, método referência para fazer o trabalho; desempenho de produto, diferenciando recursos e funcionalidades; sistema de produto, sendo produtos e serviços complementares; serviços, que é o suporte e aprimoramento que cerca a oferta; canal, parte que é como as ofertas são entregues aos clientes e usuários; marca, considerado a representação das ofertas e negócios e por fim, envolvimento do cliente, que são interações distintas que a pessoa promove.
“Articular uma estratégia requer reflexão contínua a interativa para construir e comunicar uma forma tangível de intenção de inovação”, comentou Grzybowski. Ao final, Grzybowski apresentou cases de sucesso da área das empresas HSBC, Volvo Trucks, BMW, Geradora CTG & ACATE e Inside-Medical.