Acib comemora autorização para que o Governo de SC conserte comporta em José Boiteux
A Acib tem participação efetiva nesta conquista, uma vez que, desde o ano passado tem...
A diretoria da Acib recebeu, nesta segunda-feira (21), o promotor de Justiça Odair Tramontin, coordenador do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), para falar sobre a instituição. “Trata-se de uma força tarefa de integração institucional voltada à repressão ao crime organizado”, explicou. É composto pelo promotor de Justiça, Polícia Militar (um oficial mais cinco policiais) e Polícia Civil (delegado mais três policiais) e abrange 13 comarcas. Ao todo existem sete Gaeco’s no Estado.
“A nossa ideia é racionalizar uma estrutura já existente e ir até onde a polícia não vai no seu cotidiano. O Gaeco investiga organizações criminosas (administração pública), macrocriminalidade (facções) e delitos de maior complexidade e sofisticação”, apontou Tramontin. Em cerca de seis meses de atuação o Gaeco já fez sete prisões preventivas, nove prisões temporárias, três conduções coercitivas e 15 buscas e apreensões, com mais de 50 envolvidos.
Tramontin apresentou os números de homicídios no Brasil e em Santa Catarina. Aqui no Estado foram 504 homicídios em SC no primeiro semestre deste ano, contra 447 no mesmo período do ano passado, o que significa um aumento de 11,4%. A região do Vale do Itajaí fica em terceiro lugar no ranking da criminalidade entre as regiões do Estado. A média do Estado é de 12,3 homicídios por cem mil habitantes por ano. A média nacional é de 29 por cem mil. Blumenau está em 21a posição entre as cidades com mais de 100 mil habitantes mais pacíficas do país. Mesmo assim, o número de homicídios comparando o primeiro semestre de 2016 para o mesmo período de 2017 aumentou – foram 15 no ano passado e 21 neste ano. Tramontin defendeu tratamento diferenciado para o crime circunstancial e o crime profissional.