Diretoria da ACIB conhece formato de Consórcios Intermunicipais Multifinalitários

Diretoria da ACIB conhece formato de Consórcios Intermunicipais Multifinalitários
29/06/2022

Diretoria da ACIB conhece formato de Consórcios Intermunicipais Multifinalitários

Nesta semana, o presidente do CIM-InovAmfri (Consórcios Intermunicipais Multifinalitários) da Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí, Paulo Bornhausen, apresentou para a diretoria da ACIB o projeto de mobilidade urbana com BRT elétrico que está em andamento naquela região.

De acordo com ele, há interesse pela Prefeitura de Blumenau em replicar o mesmo modelo para fazer ligação entre os municípios da região. Para isso, o primeiro passo seria a criação de um consórcio abrangendo as cidades do Vale. “Nosso projeto está centrado no Distrito de Inovação de Itajaí, mas precisamos planejar e pensar na mobilidade urbana de toda a região para daqui 20 anos”, esclarece.

Recentemente a Comissão de Financiamento Exterior do Ministério da Economia aprovou financiamento de US$ 120 milhões do Banco Mundial/BIRD para as obras de mobilidade e infraestrutura previstas no Projeto de Mobilidade Integrada Sustentável da Região da Foz do Rio Itajaí (PROMOBI). O financiamento será aplicado para tirar do papel o Sistema de Transporte Coletivo Regional (STCR/Amfri), com BRT 100% elétrico, e o túnel imerso entre Itajaí e Navegantes. Serão US$ 90 milhões provenientes do Banco Mundial/BIRD e US$ 30 milhões da contrapartida do financiamento. Como as ações terão participação da iniciativa privada, a previsão total de recursos é de US$ 360 milhões. Pelo cronograma, em 2023 começam as obras, em 2024, ocorre a instalação do BRT e em 2028, será o início da travessia.

“O Consórcio resolve o transporte dentro da região e acaba com problemas intermunicipais dessa ordem”, explica.

Para a vice-presidente, Christiane Buerger, a discussão de formas alternativas para a mobilidade urbana é um assunto importantíssimo para a região, visto os problemas que se enfrentam diariamente em deslocamentos nas cidades e rodovias. “É muito importante discutir alternativas que vão além dos ônibus e saber que outros caminhos também são possíveis”, finaliza.

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