Encerradas as inscrições para o 24º Prêmio Gustav Salinger de Empreendedorismo
Foram inscritos cerca de 50 cases. Os cases vencedores conhecidos na cerimônia de...
Blumenau vem se destacando como um dos polos tecnológicos de SC, mas a necessidade de mão de obra é um dos gargalos enfrentados pelas empresas. Com o foco em capacitação, dois programas são destaques na cidade: o Entra 21 e o +Devs2Blu. Para falar sobre os temas, o coordenador geral do Programa Entra 21 e conselheiro do Blusoft, Sergio Tomio, esteve presente na reunião da diretoria desta segunda-feira (11/7).
O Entra 21 foi criado em 2006 e neste ano passou por uma grande transformação, se tornando estadual. “Desde que o governador Carlos Moisés assumiu, houve o desejo de ampliar o programa. A ideia era fazer as aulas fora de Blumenau de maneira online, mas conseguimos colocar turmas presenciais em Joinville, Itajaí, Criciúma, Florianópolis e Chapecó, com parceria do Senac. Até ano passado, eram 300 alunos. Este ano passamos para 630 vagas e tivemos mais de 11 mil inscritos”, explica. Atualmente o programa é mantido pela Fapesc, Prefeitura de Blumenau, além de aporte de empresas âncoras.
A capacitação conta com 480 horas, porém para os jovens que fizeram o processo, mas não conseguiram entrar no programa, há trilhas EAD de 300 horas que se forem concluídas até outubro também darão certificação.
Outro programa voltado para a capacitação na área tecnológica e que está com inscrições abertas até 7 de agosto, é o +Devs2Blu (Mais Desenvolvedores para Blumenau). A iniciativa é da Prefeitura de Blumenau, Blusoft e Associação Catarinense de Tecnologia (Acate) e está na segunda edição. “A ideia é alavancar a carreira de quem já está na área. São 480 horas de ensino de linguagens de programação e inglês”, explica Tomio. O programa foi criado em 2021 como um piloto de 25 alunos. Para este ano, a oferta é de 100 vagas em quatro turmas, duas de forma online e duas presenciais. Como o programa tem o financiamento da Prefeitura, o aluno precisa morar em Blumenau para poder participar.
O presidente da ACIB, Renato Medeiros, lembrou do impacto social que este tipo de programa gera. “Em muitas das vezes acontece uma mudança significativa na família. O filho faz Entra 21, por exemplo, alcança uma capacitação que os pais não tiveram e passa a ter a principal renda da casa”, finaliza.