Palestra na ACIB apresenta estratégias para otimizar a folha de pagamento
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Mais de 77% das lideranças dizem não se sentir prontas para liderar no contexto atual, enquanto apenas 4% acreditam que estratégia e cultura estão alinhadas em suas organizações. O custo da estagnação é alto: perda de performance, clima de desconfiança e desperdício de talentos. Para apoiar as empresas nas mudanças deste cenário, a Acib (Associação Empresarial de Blumenau) promoveu, nesta terça-feira (5) o evento “Liderança e Cultura – Alinhando a estratégia para o futuro”.
Profissionais de diferentes setores estiveram reunidos para uma programação voltada à troca de experiências e ao desenvolvimento de soluções práticas para os desafios da liderança atual. O evento foi mediado por Aline Rambo, consultora em Gestão Estratégica, palestrante e professora.
Karin Ramos, executiva de RH na Conta Azul, psicóloga e especialista em cultura organizacional, destacou a importância da cultura, que é um organismo vivo nas organizações. “A cultura não é estática, ela precisa se transformar na medida que o negócio necessita evoluir”, apontou. Segundo ela, o que sustenta uma cultura é a intenção, a coerência e a presença. “A cultura de uma organização é o espelho da consciência de suas lideranças”. ressaltou.
A executiva ainda falou sobre a necessidade de ritualizar a cultura para transformações na empresa. “Os ritos precisam ser consistentes e repetidos, pequenos e potentes”.
O evento também contou com sessão de autógrafos e entrega do best-seller “A Potência da Liderança Consciente”, de Daniel Spinelli. O autor trabalha pela expansão do potencial humano e fortalecimento de equipes de alta performance. Spinelli acredita que “a liderança consciente deve adotar o estilo de liderança necessário para a transformação cultural necessária e, às vezes, isso significa desafiar as pessoas”.
Apenas 31% dos trabalhadores no Brasil se declaram engajados no seu trabalho, segundo pesquisa apresentada por Spinelli. “Temos o desafio do engajamento. Há um enorme desperdício de energia humana”. Além disso, o Índice de Infelicidade Global continua alto. “Saúde mental é um tema importante para olharmos como líderes”, acrescentou.
Para Spinelli, o engajamento está relacionado à conexão das pessoas com o propósito e a missão da organização. “Apenas 4% dos lideres no Brasil vêem que a cultura da empresa está alinhada com a estratégia”, observou. O crescimento do usa da IA nas empresas em processos centrais, na opinião do especialista, gera uma demanda de desenvolvimento de competências técnicas para as lideranças.