Palestra ensina lições do chão de fábrica – a empresa sob o olhar de um operário

Palestra ensina lições do chão de fábrica – a empresa sob o olhar de um operário
17/09/2018

Palestra ensina lições do chão de fábrica – a empresa sob o olhar de um operário

Na semana passada a Acib recebeu o gerente corporativo de Gestão e Pessoas da Ciser, Leandro José Soares, em um evento promovido pelos núcleos de Segurança e Saúde do Trabalho, Responsabilidade Social, Gestão Ambiental e Gestão da Qualidade. Ele fez parte do quadro Chefe Secreto, do Fantástico e contou que eles foram indicados para a produção do programa por uma outra empresa de Joinville. Leandro mostrou todo o trabalho de transformação no personagem Joaquim e sobre como foram os quatro dias de trabalho no chão de fábrica.

Soares contou que começou sua carreira há cerca de 30 anos também no chão de fábrica. Mas, voltar depois de todo esse tempo foi diferente. “Fui eu o tempo todo, a essência que estava lá no programa, era o Leandro”, destacou. Ele falou sobre a experiência de amor que viu dos colaboradores com a empresa, o espírito de confiança, cooperação, zelo, superação e compromisso. “A gente tem que ter prazer em fazer bem feito. Isso faz a diferença na nossa vida”, destacou.

Durante o programa, um dos colaboradores mostrou que não fazia apenas parafusos. “Ele me mostrou que fazia parafusos para o cinto de segurança e que não poderia deixar a qualidade de lado. “Como eu poderia dormir se soubesse que alguém morreu por um problema no parafuso que eu fiz?”, questionou ele.

Algumas lições que Leandro José Soares passou para os participantes da palestra:

– passar pelo processo é diferente de entrar no processo;

– pequenas coisas podem fazer uma grande diferença;

– desenvolver laços de confiança com os colaboradores desde o primeiro dia de trabalho;

– tem pessoas que estão nessa vida para “assentar tijolos”, enquanto outras “estão construindo catedrais que ficarão para a posteridade”;

– o trabalho é “pesado” quando fazemos as coisas por obrigação.

“A gente tem que amar aquilo que a gente faz. Quando fazemos as coisas na nossa vida por amor, o tempo flui, a gente não se cansa”, afirmou. Ele contou que tem um blog e está escrevendo um livro sobre essas suas experiências.Comentou também sobre o capitalismo consciente: ter propósito, envolver todos os stakeholders, ter cultura e líderes conscientes.”Digitalizar uma empresa é muito fácil; fazer as pessoas entenderem seu papel dentro dessa digitalização que é o principal”.

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