Reposicionamento da advocacia é debatido em painel do Núcleo Jurídico

Reposicionamento da advocacia é debatido em painel do Núcleo Jurídico
13/11/2018

Reposicionamento da advocacia é debatido em painel do Núcleo Jurídico

O Direito Criativo e o reposicionamento da Advocacia foram temas de um painel que o Núcleo Jurídico da Acib promoveu no dia 12 de novembro. O evento contou com a presença do coordenador jurídico do Sebrae e vice-presidente da Comissão de Prerrogativas da OAB, Pedro Cherem Piraja. Também estiveram entre os debatedores o presidente da OAB Blumenau Romualdo Marchinhacki, a coordenadora do Núcleo Jurídico da Acib, Camila Katrin Kuppas,e os advogados integrantes do Núcleo Jurídico João Krueger e Flávio Pinheiro Neto.

“O advogado tem que se reiventar, criar ideias novas. Existe um campo muito grande a ser explorado”, apontou o Marchinhacki. Pedro Pirajá falou sobre as diferenças da prestação de serviços para startups, que demandam objetividade e respostas rápidas. Abordou também os diferenciais da indústria 4.0 e de empresas de games para a área jurídica.

Foram debatidos, ainda, alguns desafios, como a mudança de vestimentas e linguagem, o papel das redes sociais e da imprensa, novas áreas de trabalho, entre outros.

“O movimento do Direto Criativo está despertando o profissional da Advocacia para um novo modelo mental, acompanhando a evolução do mercado e novos perfis de clientes, especialmente com relação ao avanço da tecnologia e inovação, bem como na esfera da própria gestão dos profissionais da Advocacia com relação à aplicabilidade da Inteligência Artificial e Advocacia Digital. Essas ferramentas jamais irão substituir o papel do advogado, porém podem agilizar procedimentos específicos em massa, trazendo mais celeridade à atuação do advogado”, pontuou Camila.

Outros temas tratados foram a importância da Mediação e Arbitragem e aplicabilidade do Direito Sistêmico junto às demandas com os clientes. Além disso, a importância dos Tribunais e magistrados igualmente estarem acompanhando este movimento e das universidades abrirem espaço para que esta conscientização e atualização já se inicie dentro dos cursos de Direito.

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