Prorrogadas as inscrições para Prêmio Gustav Salinger de Empreendedorismo
Foram prorrogadas até esta quarta-feira, dia 9 de outubro, as inscrições para a 23ª...
O secretário adjunto da Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), Amândio João da Silva Júnior, participou da Reunião Conjunta do Conselho Deliberativo, Fiscal, Superior e Diretoria da Acib e apresentou as ações e projetos da pasta. O secretário Lucas Esmeraldino não pôde comparecer porque foi convocado pelo governador para uma reunião.
Na opinião de Júnior, o papel do poder público é de ouvir mais e falar menos. “O que a gente precisa realmente, falando com minha experiência como empresário, é ouvir um pouco mais para poder levar para dentro de casa as coisas que o Estado não consegue enxergar. Somos funcionários públicos com o dever de servir”, destacou.
Apesar das dificuldades atuais, herdadas de políticas anteriores, segundo Júnior, “está sendo um prazer fazer parte do atual governo, que tem muitas boas práticas e uma equipe extremamente técnica”.
Ele destacou que foi a primeira vez que a SDS, que tem 150 funcionários, fez uma “promoção” dentro do governo, de pessoas que passaram por um processo seletivo interno, para um cargo de diretoria. “Não houve nenhuma indicação externa”, ressaltou.
O secretário adjunto destacou ainda que existe uma mudança conceitual de gestão, que vai gerar a eficiência do serviço público. “Esse governo não tem compromisso nenhum com a velha política e nos exige muita inovação.”
Júnior contou que o atual governo pegou uma secretaria que não tinha um propósito, com pessoas que apenas passaram em um concurso ou foram indicados, mas não sabiam qual era seu papel. “Hoje pela primeira a secretaria passou por um processo de planejamento estratégico e se estabeleceu a missão, visão, metas e indicadores do órgão”, destacou.
O secretário adjunto comentou que hoje 10% das coisas estão boas, mas que agora eles sabem onde e no que é preciso melhorar os 90% restante. Todas as iniciativas que estão sendo adotadas, segundo Júnior, têm como meta uma economia de custeio estimada em R$ 4 milhões e 233 mil, dentro de um custo mensal estimado em R$ 1 milhão por mês. “Só de aluguel hoje são R$ 88 mil mensais e isso vai mudar.”
Outra iniciativa adotada pela SDS contempla a valorização das pessoas, com mapeamento do perfil das equipes, avaliação de desempenho, acompanhamento de gestores e equipes, melhoria da comunicação interna, pesquisa de clima, entre outras ações.
O secretário adjunto explicou sobre as atribuições da SDS, que reúne as diretorias de Saneamento e Meio Ambiente; Recursos Hídricos; Mudanças Climáticas e Sustentabilidade; Desenvolvimento Econômico; Ciência, Tecnologia e Inovação; Apoio às Micro e Pequenas Empresas e empreendedores individuais.
Ele abordou ainda a importância dos Centro de Inovação do Estado e anunciou que provavelmente no mês de agosto, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, virá a Blumenau para inaugurar o Centro de Inovação da cidade e anunciar investimentos de 51 milhões de Reais para os centros catarinenses. “O modelo dos centro de inovação de SC será levado para o restante do Brasil. Somos o único estado que está fazendo isso em rede, com um ecossistema composto por 17 centros”, destacou Júnior.
O prefeito de Blumenau, Mario Hildebrandt, destacou os problemas de infraestrutura da região e o quanto “estamos sendo preteridos há muito tempo”. “A segurança das barragens também é um ponto crucial para a região”, sinalizou o prefeito.
“A partir do momento que o Brasil tiver infraestrutura, o País decola”, concordou o secretário adjunto. “Essa agenda é imprescindível”, destacou.
O deputado estadual (PSL) Ricardo Alba também destacou a importância da duplicação da BR-470 como a prioridade da região. “Somente em 2018, foram 102 óbitos na 470”, apontou. Sergio Tomio, coordenador geral do Entra21-Blusoft, destacou a importância de que o Centro de Inovação seja inaugurado com condições reais de operar.
“Tomara que tenhamos mais ‘Amândios’ em outras secretarias, que aproximam o poder público da gestão privada, apontando para onde se deve trabalhar para se ter eficiência”, destacou o presidente do Conselho da Acib, Carlos Tavares D´Amaral.