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Representantes da Valec estiveram em Rio do Sul no dia 22 de junho para apresentação de estudos técnicos da construção do Corredor Ferroviário de Santa Catarina, a convite da ACIRS (Associação Empresarial de Rio do Sul). O superintendente de planejamento da Valec, Fábio Vinícius Bittencourt Silva e o gerente de planos e programas, Francisco Luiz Baptista da Costa apresentaram o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), que analisa diretrizes de traçado para o corredor que quer ligar Dionísio Cerqueira, no oeste catarinense, à região de Itajaí, no litoral. Estiveram presentes representantes de cidades do Alto Vale, associações empresariais, entidades e representantes políticos.
Até então, foram realizadas duas reuniões participativas no estado para apresentar as opções de traçado do corredor ferroviário e para coletar subsídios para o aprimoramento dos estudos técnicos. “Não descartamos nenhuma possibilidade. Só teremos um traçado definitivo quando tivermos o projeto de engenharia, mas ainda não chegamos nessa fase, estamos em estudo. Vamos testar várias alternativas e uma delas passa pelo Vale do Itajaí”, explica o gerente de planos e programas da Valec.
Um traçado ligaria Dionísio Cerqueira a Itajaí, pelo Vale do Itajaí, e outro, sairia de Dionísio Cerqueira rumo a Imbituba, com uma conexão até Tijucas. “Essa reunião foi muito importante, contamos com o envolvimento de várias entidades. Tomamos conhecimento do levantamento que está sendo feito, inclusive do traçado que passaria aqui pelo Vale do Itajaí e se conectaria na futura Ferrovia Litorânea”, avalia o diretor de relações institucionais da Acirs, Eduardo Schroeder.
A novidade trazida pela Valec é o fato de que serão aprofundados os estudos de ambos os traçados. Ou seja, a empresa dará continuidade não apenas de uma, mas de ambas as alternativas nas questões ambientais, operacionais e socioeconômica, além de análise econômico-financeira e de risco. O aperfeiçoamento inclui também os levantamentos aerofotogramétricos.
“A Valec entendeu as ponderações colocadas na reunião e irá avaliar mais profundamente, principalmente com relação ao isolamento do Vale do Itajaí. Por aqui o trajeto é mais barato e tem mais carga transitando, por isso é importante lutarmos por um traçado ou conexão para nossa região”, enfatiza Schroeder.
Segundo dados da Valec, o valor contratado para elaboração do EVTEA, do levantamento aerofotogramétrico e do projeto básico de engenharia é de aproximadamente R$ 48 milhões, dos quais foram dispendidos até o momento, R$ 3,5 milhões. No que tange à construção da ferrovia, montante do investimento só será obtido após a conclusão do projeto básico de engenharia. A estimativa é de que a ligação direta a Itajaí custe R$ 14,5 bilhões, enquanto o “Y” para Imbituba e Tijucas saia por R$ 16,1 bilhões.
Com informações da assessoria de imprensa da Acirs.